A família de um bebê de dois meses, que morreu enquanto dormia, não conseguiu sepultar a criança na manhã desta segunda-feira (22) em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Na hora de abrir o túmulo, havia o corpo de uma mulher desconhecida no local. Nem a administração do Cemitério São João Batista sabe a identidade da pessoa.
De acordo com o ParanáTV 2ª edição, da TV Cataratas, Joel da Silva, tio do bebê, acompanhava exumação do corpo de um familiar que estava sepultado no mesmo túmulo. Ele ficou surpreso ao perceber que os restos mortais não eram do parente da família morto há 27 anos.
"O médico patologista nos acompanhou e disse que pelo formato do crânio, pelos ossos, os restos mortais eram de uma mulher e não de um homem", contou em entrevista ao telejornal. Segundo Silva, o parente morto era um homem de 65 anos e havia sido enterrado de terno e gravata. O corpo encontrado do túmulo estava de vestido.
A administração do cemitério informou que pode ter havido uma confusão quando os túmulos foram recadastrados em 1987. "Se for esta sepultura que eles dizem que é deles, essa pessoa teria sido sepultada por engano. E os restos mortais estariam no ossário que foi queimado em um incêndio criminoso 1994. Então se foi para o ossário não existe mais", disse Edilson Novaes, chefe da divisão de serviços funerários.
A família paga pela manutenção da sepultura há quase trinta anos. A empresa responsável autorizou a família a sepultar a criança no mesmo local.