A família do estudante Bruno Strobel Coelho Santos, assassinado por pichar um muro em 2007, já chegou ao local onde vai ser realizado o julgamento, nesta quarta-feira (7), de dois homens acusados de cometer o crime. Por causa da repercussão do caso, a audiência vai ser aberta ao público. O júri popular está sendo feito no Centro de Convenções Edson Dalke, na região central de Almirante Tamandaré, na região metropolitana, que tem capacidade para 150 pessoas. Além dos familiares de Bruno, diversos jornalistas também estão no local.
O pai de Bruno, o jornalista Vinícius Coelho, disse que espera por justiça. Os familiares estão um pouco debilitados e muito nervosos por causa do julgamento. Desde que foram informados sobre a data, eles dependem de medicamentos para controlar a ansiedade. A expectativa dos advogados de acusação é de que ex-funcionários da empresa de segurança privada Centronic, Marlon Balen Janke, 33, e Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues, 29, sejam condenados.
Os dois acusados, que estão detidos no Centro de Detenção e Ressocialização de Piraquara, na região metropolitana, ainda não haviam chegado ao centro de convenções, por volta das 8h50. Nesta quarta-feira (7), os jurados devem acompanhar os depoimentos das testemunhas. Os trabalhos deveriam começar às 9 horas. Janke e Rodrigues foram denunciados pelo Ministério Público por formação de quadrilha, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Janke ainda responde por tortura mediante sequestro. Enquanto Janke deve confessar o crime, o advogado de Rodrigues, Cláudio Dalledone Júnior, já afirmou que vai tentar livrar o cliente dele de todas as acusações.
O crime
O estudante Bruno Strobel desapareceu no dia 2 de outubro de 2007 e foi encontrado morto uma semana depois na Rodovia dos Minérios, em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba. Ele levou dois tiros na cabeça. Strobel teria sido morto por funcionários da empresa de segurança Centronic depois de ter sido flagrado pichando o muro de uma clínica no bairro Alto da Glória, na capital.
De acordo com as investigações do caso, Bruno teria sido abordado pelo vigia Marlon Balen Janke. O jovem foi rendido e levado à sede da empresa de segurança, onde teria sido espancado por Janke e outros vigias. Durante a agressão, Bruno revelou ser filho de jornalista, o que teria motivado o assassinato. Com o auxílio dos também vigias Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues e Eliandro Luiz Marconcini, Bruno foi levado ao matagal onde foi assassinado.
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