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Famílias aguardam notícias de desaparecidos em queda de ponte Uma semana depois da queda da ponte sobre o Rio Jacuí, na ERS-287, em Agudo (RS), duas pessoas continuam desaparecidas.

Para as famílias, a espera é longa. O agricultor Ildo Dumke quebrou a perna e não pode participar das buscas pela filha e pelo genro. Muito abalado, ele aguarda em casa por notícias sobre os dois desaparecidos.

Dumke é um dos dez sobreviventes da queda da ponte, que liga a área central do estado à Região Metropolitana de Porto Alegre. Mesmo ferido, o agricultor conseguiu sair do rio nadando. O corpo da mulher dele foi encontrado na quinta-feira (7).

Às margens do Rio Jacuí, o agricultor Arlindo Santos também acompanha o trabalho dos bombeiros. Nenhuma pista do filho dele foi encontrada.

Nelo dos Santos e Denise Dumke admiravam a enchente do Rio Jacuí, na terça-feira (5) da semana passada, quando a ponte de concreto veio abaixo.

As águas do Rio Jacuí já voltaram para o leito, mas ainda estão mais de três metros acima do nível normal. Um avião da polícia militar sobrevoa o rio. A área de buscas, que era de 20 quilômetros, foi ampliada para 80 quilômetros.

Na operação de buscas, os bombeiros navegam pelo Rio Jacuí em dois botes, com os motores desligados. A estratégia é seguir a correnteza para tentar descobrir o trajeto das vítimas na água.

Não há prazo para o término da operação.

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