São Paulo Integrantes das 42 famílias que foram desalojadas por causa do desabamento das obras da futura Estação Pinheiros de Metrô de São Paulo, da Linha 4 (Amarela), estão há um mês hospedados em hotéis. A tragédia, ocorrida em 12 de janeiro, matou sete pessoas e provocou a interdição de 55 imóveis.
A maioria dessas pessoas ainda não conseguiu retomar a vida de antes do acidente e aguarda a negociação sobre as indenizações com a Via Amarela, responsável pelas obras da Linha 4. Os acordos devem demorar. Até agora, o consórcio só acertou o pagamento da indenização para a família da bacharel em direito Valéria Marmit, uma das vítimas fatais do acidente, que morreu soterrada dentro do microônibus. Ainda falta o acordo com outras seis vítimas.
Quanto aos moradores da região, em uma primeira fase, estão sendo discutidos acordos com inquilinos de imóveis já demolidos ou condenados. Pelo menos sete acordos de indenização foram selados na semana passada. Para danos morais, o Consórcio propôs o pagamento de 40 salários mínimos por ocupante da casa e, na hipótese de demolição, 100 salários mínimos de bônus além dos 40 por pessoa. Segundo a Defensoria Pública, os moradores que entrarem em acordo com o Consórcio serão indenizados em até 30 dias.
Na próxima quinta-feira, o consórcio se reúne com proprietários não moradores e os comerciantes da área. Já os proprietários de imóveis que viviam na região interditada aguardam serem chamados para discutir as indenizações.
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo realizou ontem à tarde uma manifestação na Estação Sé para marcar um mês do acidente na obra da linha 4 do Metrô. O presidente do sindicato Flávio Godoi reclamou do esvaziamento das funções dos técnicos do Metrô na construção da linha 4. Segundo ele, não existe uma fiscalização por parte do Metrô, que se submete aos critérios do consórcio Via Amarela, responsável pela obra.
O líder do Partido dos Trabalhadores na Assembléia Legislativa, Enio Tatto, anunciou durante o ato que falta apenas uma das 32 assinaturas necessárias para apresentar requerimento para a instalação de uma CPI para investigar o acidente. Ele afirmou que pretende protocolar o pedido hoje.
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