Familiares pediram o fim da impunidade para motoristas criminosos| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

O sentimento de todos os reunidos ontem no Parque Barigui era o mesmo: o de revolta por falta de justiça. Familiares de pessoas mortas violentamente no trânsito levaram as imagens dos entes queridos estampadas no peito no Dia Mundial em Me­­­mória das Vítimas de Trânsito e lembraram que ainda falta punição mais rígida aos motoristas agressores.

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Curitiba foi escolhida a capital do evento neste ano porque teve o acidente mais emblemático de 2009, que envolveu o ex-deputado Carli Filho e provocou a morte de dois jovens. "No ano que vem estaremos em outro lugar. A intenção é mudar de cidade para que todo o Brasil fique contagiado: a sociedade precisa despertar para a violência no trânsito", afirma Fernando Diniz, presidente da ONG Trânsito Amigo. "Em 2005, a Organização Mundial da Saúde elegeu o terceiro domingo de novembro como a data do Dia Mundial das Vítimas de Trânsito. Houve ainda um compromisso formal de todos os países, com a Organização das Nações Unidas (ONU), para que sejam definidas políticas públicas que reduzam em 50% o índice de mortes até 2020", afirma.

Por causa do acidente provocado pelo ex-deputado Fernando Ribas Carli Filho, em 7 de maio deste ano, Curitiba recebe também, em março do ano que vem, um memorial dedicado às vítimas do trânsito: a pedra fundamental ficará no Parque Barigui. Também em março, a capital será sede de um simpósio para discutir ações que possam reduzir os acidentes.

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