Apesar das ameaças de uma ação de reintegração de posse com uso de força policial, as 1,5 mil famílias que ocupam um terreno particular de 170 mil metros quadrados no bairro da Fazendinha, Zona Sul de Curitiba, desde o dia 6 deste mês, afirmam que pretendem continuar no local. De acordo com os líderes do movimento, as famílias têm apoio de advogados para buscar reverter a decisão judicial.
"Temos consciência de que pode haver confronto e que não podemos enfrentá-los porque há muitas mulheres e crianças aqui, por isso estamos tentando evitar que isso ocorra, recorrendo à ajuda dos advogados", afirma um dos coordenadores do movimento, que preferiu não se identificar.
Reintegração de posse
Com o término do prazo para desocupação voluntária, concedido pela juíza da 19ª Vara Cível, Júlia Maria Tesseroli, a reintegração de posse depende agora do deferimento do governo estadual para utilização de força policial na retirada das famílias. A empresa Varuna Empreendimentos Imobiliários, que se diz proprietária do terreno, informa que aguarda o cumprimento da decisão judicial, mesmo que haja demora, já que a ação deve ser cumprida de maneira programada e estratégica.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião