Famílias de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, que moram em um lixão desativado terão que desocupar a área. A prefeitura de Foz de Iguaçu - seguindo orientação do Ministério Público - determinou que as famílias sejam retiradas da área de risco.
A situação das famílias de Foz lembra o que ocorreu no Rio de Janeiro, onde deslizamentos em encostas e de um antigo lixão deixaram mais de 200 mortos e milhares de desabrigados.
O local funcionou como aterro sanitário até 1996, depois disso foi desativado, segundo o telejornal Paraná TV. Cerca de 70 famílias que recolhiam materiais no lixão formaram uma comunidade. O risco de desmoronamento é pequeno, pois a maior parte da área é plana. Mas, algumas casas apresentam rachaduras no chão, por causa do rearranjo do solo.
A geógrafa Leila Limberger afirmou que atualmente o risco de explosão é pequeno, pois a liberação de gás metano é pequena. No entanto, a água e solo estão contaminados e isso representa risco à saúde dos moradores.
As famílias serão instaladas em um conjunto habitacional do bairro Três Lagoas, na periferia da cidade. As pessoas devem ser retiradas do local em oito meses. A parcela das novas casas será de R$ 60 por mês e o pagamento será feito por 20 anos.