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Famílias tentam provar inocência de dois suspeitos de roubar loja da Rolex

Duas famílias de jovens que estão presos há quatro meses por suspeita de roubar relógios no Shopping Cidade Jardim, na Zona Sul de São Paulo, querem provar a inocência deles. Os dois são acusados de fazer parte da quadrilha responsável pelo assalto à loja da Rolex em junho.

Em protesto, os parentes dos dois suspeitos promoveram uma manifestação em frente ao shopping, carregando faixas na porta do centro de compras de luxo. As famílias gritaram por "justiça".

Raul é pai de Luciano Donizete de Souza, de 27 anos, que está preso porque teria sido reconhecido por um dos funcionários do shopping. Para ele, a prova da inocência do filho é a gravação do circuito interno de uma loja de roupas, na Rua do Grito, no Ipiranga, Zona Sul da capital. A câmera, em cima do caixa, gravou o momento em que Luciano pagava a conta, ao lado da filha pequena, no dia 7 de junho, às 13h47.

O assalto ao shopping também foi flagrado por câmeras de segurança. Uma delas mostra que, uma hora antes, às 12h45, os criminosos entraram no elevador, e que, às 12h50 fugiram.

O pai de Luciano afirma que não daria tempo do seu filho ter ido aos dois lugares. "Ele não iria assaltar a loja do shopping com minha filha", disse.

Mas o Ministério Público também usou a internet para dizer que Luciano poderia ter se deslocado até a loja no Ipiranga, depois do roubo no shopping.

Graziele Cardoso Rodrigues é mulher de Odair, outro acusado. Ela garante que, no mesmo instante do assalto, estava com o marido, bem longe do shopping.

Luciano e Odair não tinham passagem pela policia e trabalhavam até o dia do assalto aqui no shopping. Mesmo assim a justiça negou o pedido de liberdade provisória. O processo está parado há quase quatro meses e a audiência, para que as provas sejam analisadas, ainda não foi marcada.

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