O psiquiatra Élio Luiz Mauer, diretor da clínica Unidade Intermediária de Crise e Apoio à Vida (Uniica) e professor da UFPR, detalha que entre 0,5% e 1% da população sofre de esquizofrenia, mas outros quadros psicóticos têm incidência bem maior. "Há uma tendência de que a qualquer comportamento diferente, imediatamente se faça o diagnóstico de esquizofrenia. Mas há uma série de situações e quadros clínicos emocionais importantes que podem estar por trás de um fato como esse, como o uso de drogas", detalha.
Ele analisa que, no caso da professora de Matinhos e do cineasta carioca, os responsáveis pelas mortes estavam sob influência de alterações psíquicas importantes, como alucinações e delírios, que genericamente poderiam ser chamados de psicose. "São delírios de natureza persecutória, em que a pessoa tem o comportamento de se defender, de proteger." O acesso livre a instrumentos cortantes e perigosos, para Mauer, é a evidência de que os pacientes não estavam sendo adequadamente acompanhados. "A família teria sido orientada a eliminar esses objetos. É preciso que a família tenha noção do que está acontecendo", diz.
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