1898 Após o incêndio que destruiu a Cadeia Pública da Praça Tiradentes, os presos que ali estavam foram transferidos para o Quartel do Regimento de Segurança, na Avenida São José, atual Quartel da Polícia Militar, na Avenida Marechal Floriano Peixoto.
1905 O governo estadual formaliza no dia 28 de abril de 1905 um convênio para adquirir o prédio do Hospital Nossa Senhora da Luz (foto), construído no fim do século 19, e transferir para o local os presos da cadeia pública. A reforma do prédio terminou em 1908.
1909 A Penitenciária de Curitiba (primeiro nome do presídio do Ahú) recebe os primeiros detentos em janeiro. No local são colocados 54 homens e sete mulheres, em 52 celas.
1910 Os presos do Ahú trabalham na tipografia (foto), sapataria e alfaiataria. Na tipografia são impressos os primeiros relatórios usados pelo governo estadual, inclusive pela penitenciária.
1917 O Ahú já tinha 114 detentos: 109 homens e cinco mulheres. Com o aumento da população carcerária, a direção da unidade começa a planejar a ampliação do presídio, com um pavilhão só para mulheres. A obra se concretiza em 1928.
1925 Começa o problema de superlotação do Ahú. Na oportunidade é criado o Conselho Penitenciário. Surgem os primeiros casos de consumo de cocaína, ópio e morfina.
1931 A primeira rebelião do Ahú ocorre em 17 de maio de 1931, um domingo. O fato foi registrado no dia seguinte pela Gazeta do Povo, como uma sangrenta rebelião, que resultou em quatro mortes (dois presos e dois guardas) e na fuga de dez detentos.
1940 A lotação do presídio chega a cerca de 500 presos. Quatro anos depois, o governo começa a construção da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara.
1961 Os presos fazem um levante e colocam fogo no Ahú. O diretor era Lauro Rego Barros que, segundo o historiador Ernani Costa Straube, ficou muito aborrecido com a situação, porque ele tratava muito bem os presos.
1993 Um preso começa uma rebelião na terceira galeria. Não há reféns. Ela dura cerca de 20 horas e parte do presídio é incendiada.
2000 Nova rebelião (foto), desta vez com reféns - oito agentes penitenciários, um técnico e um pastor. Os detentos sobem na laje e põe fogo no prédio.
2005 Ahú completa 100 anos.
2006 No dia 11 de julho, por volta das 16h30, o colombiano Carlos Mario Mejia Orosco é o último preso a deixar o local. Ela estava na sexta galeria, na cela 615.
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