Gentil Moreira, 72 anos, morreu no final da tarde de domingo (16) na queda de seu ultraleve. O acidente aconteceu na localidade rural conhecida como Beija-Flor, no município de Arapuã, região centro-norte do estado. Moreira residia em Arapongas, no Norte, e tinha fazendas em Alto Mirante (Arapuã) e Água Fria (Manoel Ribas), na região de Ivaiporã, também no centro-norte.
De acordo com amigos da família, freqüentemente, o fazendeiro utilizava do ultraleve para fazer o percurso de cerca de 130 km. Pessoas que moram próximo ao local do acidente relataram que, pouco antes da queda, a aeronave começou a rodopiar e perder altitude. O ultraleve teria batido contra o solo em alta velocidade, num campo de trigo recém-colhido.
Segundo o sargento Mauri Bueno de Oliveira, da Delegacia de Policia de Arapuã, Moreira estava sozinho no ultraleve na hora do acidente. O corpo do fazendeiro foi enterrado na tarde de segunda-feira (17). O escritório da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no Aeroporto de Londrina, não tinha conhecimento do acidente com o ultraleve, até o final da tarde. Um funcionário da agência disse que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deverá investigar o caso.
Uma estatística da Associação Brasileira de Ultraleve (Abul) indica que até 2002 o Brasil registrava uma média de 30 acidentes com ultraleves por ano. O número representava 1% da frota brasileira.
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