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Os novos rumos e as tendências da segurança privada em países da América do Sul e da América Central serão discutidos em um congresso nesta quinta-feira (11) em Curitiba. Entre os temas está o desafio do setor em resolver a questão da informalidade. Segundo a Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), para cada agente privado trabalhando regularmente, há três informais. "Este é um grande desafio, não somente no Brasil, mas nas Américas como um todo", avalia o vice-presidente da Fenavist, Victor Saeta de Aguiar.

De acordo com a Fenavist, o Brasil tem em atividade cerca de 500 mil agentes privados trabalhando na formalidade. Mais de 1,5 milhão de seguranças estariam trabalhando clandestinamente, segundo a federação. A preocupação das entidades que representam o setor diz respeito, principalmente, à falta de treinamento e de formação específica dos agentes que atuam fora da formalidade.

Para trabalhar regularmente, os seguranças precisam ser cadastrados pela Polícia Federal (PF) e atuar em empresas que também são certificadas pela PF. Segundo a Fenavist, são cerca de 1,5 mil empresas do setor em atuação no Brasil.

O congresso

O X Congresso Internacional de Segurança Privada será realizado na quinta-feira (11), na ExpoUnimed, localizada no bairro Campo Comprido, em Curitiba. O evento é liderado pela Federação Panamericana de Segurança Privada (Fepasep), representada pela Fenavist.

Ao longo do encontro, serão discutidos temas como a atuação da PF na segurança privada; os "crimes invisíveis" [aqueles que o cidadão só percebe quando o delito já ocorreu]; a segurança privada em países da América Latina e a Copa do Mundo de 2014.

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