A feirinha do Batel, em Curitiba, já está em novo endereço. Ontem, as barracas de frutas, guloseimas, peixes e pratos típicos que há 18 anos ocupavam a última quadra da Rua Carneiro Lobo, em todas as noites das terças-feiras, mudaram de local. Agora estão na Rua Alexandre Gutierrez entre as avenidas Iguaçu e Silva Jardim, no bairro Água Verde. A chuva de ontem não murchou o ânimo dos feirantes. "A chuva atrapalhou bastante, mas estamos animados", afirma a comerciante Maria de Fátima Groniski.
A mudança parece ter agradado à maioria dos feirantes, que consideram o novo endereço mais residencial. "Esse lugar promete. Muitos clientes falaram que aqui é melhor", conta o vendedor de empanadas bolivianas Osvaldo Brasil. "Aqui temos mais espaço", avalia Tadeu Kowalec, o "rei do pierogi". Já o feirante Francisco Franzan reclama do pouco espaço para estacionamento. "Vamos torcer para que dê certo", afirma.
A chuva e o frio não impediram que várias pessoas fossem à feira. "Eu gostei. Agora não preciso ir longe para fazer compras", conta Marilene Bardal, uma das novas vizinhas dos feirantes. A recepcionista Márcia Braga também aprovou a mudança. "Vou passar por aqui sempre que tiver", disse. "Eu já era freguesa e agora ficou mais perto de casa. A rua é mais larga e tem maior acesso", avalia a dona de casa Edy Lopes.
Segundo o diretor de Unidades Comerciais da Secretaria Municipal do Abastecimento, Luiz Damaso Gusi, ainda será feita uma avaliação. "Faremos um balanço, veremos as dificuldades e analisaremos as reclamações. Provavelmente as coisas vão se ajustar melhor", afirma Gusi.
A mudança fez parte da polêmica reforma que dividiu a Praça Miguel Couto, a Pracinha do Batel, em duas partes, em abril deste ano. Além do evento das terças, a feira gastronômica, que também acontecia nas proximidades da praça, aos sábados, foi transferida para a Rua Acyr Guimarães, próximo à Praça do Japão. A feira de hortifrutigranjeiros funcionará todas as terças-feiras, das 17 às 22 horas, na Rua Alexandre Gutierrez, entre as avenidas Silva Jardim e Iguaçu.
Pracinha
Depois de 37 dias do começo das obras na Pracinha do Batel, os comerciantes começam a retomar as vendas de jornais, revistas e flores. Enquanto o local parecia um canteiro de obras, no último mês, os vendedores amargaram prejuízos uma queda de 60% nas vendas em relação ao mesmo período do ano anterior. "Agora está começando a melhorar. Passamos o segundo pior mês em 38 anos de banca. Foi péssimo", conta a gerente da banca de revistas da praça, Liliângela Mendonça Heidorn.
O taxista Rogério Tadeu da Silva diz que os congestionamentos na região continuam como antes. "O trânsito está a mesma coisa. Para mim não deu diferença nenhuma", afirma. Quem tenta sair da Rua Carneiro Lobo para passar pela praça percebe que falta sincronismo entre os semáforos. Segundo o administrador da Regional Matriz, Omar Akel, a reforma deverá ser concluída ainda nesta semana falta terminar o paisagismo e a sinalização.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião