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EVENTO

Feira orienta mulheres em praça pública

Governos municipal, estadual, federal e entidades prestaram atendimento na Santos Andrade | Walter Alves/ Gazeta do Povo
Governos municipal, estadual, federal e entidades prestaram atendimento na Santos Andrade (Foto: Walter Alves/ Gazeta do Povo)

A Praça Santos Andrade, no Centro de Curitiba, foi tomada neste sábado por estandes com orientações e serviços em prol das mulheres vítimas de violência. O Dia de Mobilização pelos Direitos da Mulher, que iniciou às 8h30 e seguiu durante todo o dia, até as 17h30, reuniu assistentes sociais, psicólogos, advogados e outros profissionais para informar as mulheres sobre seus direitos e fazer encaminhamentos de denúncias e registros de boletins de ocorrência – tudo de forma gratuita.

Ação

O evento foi uma ação conjunta entre o governo estadual, prefeitura municipal, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ministério Público e outros órgãos, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR). Em uma tenda montada em frente ao prédio histórico da UFPR, foram instalados postos da Delegacia da Mulher e do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Também foram colocadas à disposição salas no interior do prédio da universidade, para casos em que havia necessidade de atendimento reservado.

"Esse evento é um sonho e hoje está se tornando realidade. É apenas uma entre as muitos iniciativas já realizadas e planejadas para um futuro próximo, um dos primeiros passos para muitos ainda que vamos dar", afirmou durante o encontro a desembargadora Denise Krüger, presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), do Tribunal de Justiça do Paraná.

Casa da Mulher

Uma das propostas do Dia de Mobilização foi apresentar uma amostra de como funcionará a Casa da Mulher Brasileira, estrutura que centralizará em um único local em Curitiba os vários serviços necessários para atender mulheres vítimas de violência – desde a emissão de medidas protetivas e registros de denúncias até atividades culturais e educativas.

A Casa é parte do programa do governo federal "Mulher Viver sem Violência" e será instalada também em outras capitais do país.

Neste primeiro momento, além de Curitiba, as unidades serão implantadas em São Paulo, Salvador, Brasília e São Luís (MA). O custo é de R$ 4,3 milhões e a previsão é que as obras em Curitiba comecem ainda este ano, em um terreno no bairro Cabral. O centro será projetado para atender cerca de 200 mulheres por dia.

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