A maternidade é um grande exercício de como viver novidades diariamente e, portanto, ter fé faz com que o entendimento da vida seja diferente| Foto: Bigstock
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A felicidade é um estado de espírito, uma sensação de bem-estar e realização que invade, de um modo muito agradável, quem a sente. Ela resulta de diversos fatores relacionados à nossa vida pessoal, social, emocional, espiritual, etc. No caso das mães, ela também está associada a tudo o que envolve seus filhos e à sua percepção sobre o papel que têm em relação a eles.

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Mas o que traz a felicidade também pode ter o efeito contrário. Diversas mulheres sentem-se pressionadas, tanto por questões externas quanto internas, a serem perfeitas em tudo o que fazem. Uma perfeição que é ilusória e vem de comparações que não devem ser feitas. A excelência na maternidade está em ser a melhor mãe para o seu filho, no que ele precisa. E não ser uma resposta a padrões impostos pela sociedade e divulgados em redes sociais.

Meg Meeker, mãe de quatro filhos, e pediatra especialista em educação, adolescência e infância, escreveu um livro no qual destaca 10 hábitos de mães felizes, com o objetivo de apresentar o que é a essência da felicidade materna. As dicas da especialista norte-americana defendem uma mudança de perspectiva, em que o contentamento é a chave do sucesso. Ela relembra às mulheres, ainda, que aproveitar o tempo com os filhos, criando um relacionamento forte, é o alvo.

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Por isso a autora incentiva que cada mãe tenha fé e pratique uma religião. Ela explica que a fé é algo custoso para muitas pessoas porque significa, essencialmente, não estar no controle das coisas. Mas a maternidade é um grande exercício de como viver novidades diariamente e, portanto, ter fé faz com que o entendimento da vida seja diferente. E mais! A fé deve ser compreendida e vivida por meio de uma experiência única e pessoal.

Valorizar-se como mãe, entendendo o seu verdadeiro valor é fundamental também. Reconhecer e perceber o quão importante é a figura da mãe em uma família, é revigorante. Por esse motivo, Meg incentiva as mães a separarem um tempo para refletir sobre sua vida e sua missão. Deixar de se comparar com outras mulheres é imprescindível nesse momento, porque a maternidade não é uma competição entre mulheres.

E para entender seu papel como mãe, uma mulher precisa saber qual a sua real identidade. Meg encoraja as mães a encontrarem momentos em podem ficar sozinhas para fazer uma reflexão, um tempo de estudo e leituras. Começando com poucos minutos diários é possível se distanciar das tensões diárias e olhar para si de uma perspectiva diferente. Ao mudar a lente com que enxerga a maternidade, essa mulher será mais feliz.

Mas no oposto dessa proposta de isolar-se para compreender-se, estar cercada de amigos é benéfico da mesma forma. Isso porque as amizades são uma fonte de afeto, carinho, companhia e compreensão. E para as mães, essa rede de apoio psicológico contribui para que cargas sejam distribuídas.

Menos medo, mais esperança

Quando descansamos e sabemos lidar com o hoje, o excesso de preocupação deixa de ser uma constante. Entre as dicas listadas por Meg está o abandono do medo, da culpa e da ansiedade. Quando o objetivo é libertar-se dessas questões, o primeiro passo deve ser isolar cada um deles, delimitando-os com uma série de perguntas que podem destruí-los. Para conseguir isso, a autora explica que a mãe deve ser extremamente honesta e elaborar um plano que diminua a sua sensibilidade em relação a tudo isso.

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Neste plano, a esperança é o ponto principal. A vida não pode ser entendida sem esperança porque é ela dá significado e determinação. Mas como ser esperançosa? Em primeiro lugar, sendo grata, aprendendo a confiar, a esperar pelo bem, a confrontar os pensamentos negativos, e a ter fé.

Esse conteúdo originalmente foi publicado no portal Sempre Família em 28/6/2019.