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O forte calor registrado ontem fez com que muitas pessoas procurassem se refrescar não apenas nas praias do Paraná, mas também em rios e cavas. Como conseqüência, duas pessoas morreram afogadas e quatro estão desaparecidas em Curitiba, na região metropolitana e no litoral. As mortes aconteceram numa cava no Rio Iguaçu e no Poço Preto, em Morretes. Os desaparecimentos foram na represa do Passaúna (Araucária), no Rio Ribeira (Cerro Azul), em Quitandinha (local não foi divulgado) e em Antonina, onde uma canoa virou na baía. No interior do estado, um menino morreu afogado num pesque-pague, em Ponta Grossa.

No acidente que aconteceu com a canoa em Antonina, segundo o Corpo de Bombeiros, quatro homens tentavam chegar a Ilha de Corisco, quando a embarcação entrou num canal e acabou virando. O grupo fazia a travessia por volta da meia-noite. Eles moram na região metropolitana de Curitiba e participavam de uma pescaria na região. Três homens foram resgatados e um está desaparecido. Desde às 2 horas da madrugada de ontem, os bombeiros procuram Gilberto Pereira dos Santos, de 27 anos, que mora em Campinha Grande do Sul.

Na Região dos Campos Gerais, o número de afogamentos preocupa o Corpo de Bombeiros. De acordo com o Instituto Médico Legal foram registrados dez casos nos últimos dois meses. Ontem, a tragédia atingiu uma família de Telêmaco Borba. Por volta de 15 horas, os parentes de Rafael Lacerda Ramos, 8 anos, notaram a ausência do menino, que brincava à beira do açude em um pesque-pague. Ele chegou a ser resgatado pelos familiares, atendido pelos socorristas e encaminhado a um hospital, mas morreu.

Mortes violentas

Além dos afogamentos, cinco mortes violentas foram registradas no feriado da Proclamação da República. Foram quatro homicídios e um acidente com vítima fatal. Um dos homicídios ocorreu no bairro Tatuquara. Os demais foram em Almirante Tamandaré, em Piraquara e São José dos Pinhais.

Segundo investigações da Delegacia de Homicídios, a vítima do Tatuquara é Alexandre Delfino. Ele foi morto dentro do Bar do Polaco. De acordo com testemunhas, Delfino bebia com amigos no boteco quando um veículo Fusca, cor branca, passou pelo local. O motorista parou e o passageiro desceu, atirando em seguida na direção dos fregueses. Delfino morreu no local e outras três pessoas foram feridas.

Queimadura

Pedro Luiz Miguel também foi vítima de morte violenta. Ele morreu, na segunda-feira, na ala de queimados do Hospital Evangélico. Ele sofreu queimaduras quando preparava um churrasco para a família no bairro Sítio Cercado, no dia 10. De acordo com a Delegacia de Homicídios, Miguel tinha bebido e causou o acidente ao tentar acender o fogo.

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