Dois anos após a concessão para a iniciativa privada, duas das principais rodovias do País, a Fernão Dias (BR-381) e a Régis Bittencourt (BR-116), continuam em estado precário. O preço baixo do pedágio fixado pelo governo federal não possibilita que a concessionária, o grupo OHL, faça os investimentos necessários para melhorar as condições de tráfego e as obras se resumem a tapa-buracos.
A Fernão Dias, que liga São Paulo a Minas Gerais, desafia a paciência dos motoristas. Em vários pontos, há redução de pista por causa de obras pontuais.
A pista sentido Belo Horizonte está interditada no km 79, em Mairiporã, na região metropolitana, desde março. Uma encosta cedeu e afetou a estrutura de um viaduto e o tráfego foi desviado para a área urbana. A reabertura da estrada pode demorar seis meses. Em outros dois pontos, no km 64 e no km 60, aterros cederam e a pista ameaça desabar.
Na Régis, principal ligação de São Paulo com o Sul, os investimentos se resumem a contenções das barreiras e reparos de emergência. A obra mais esperada, a duplicação dos 30,5 quilômetros do trecho crítico na Serra do Cafezal, entre Juquitiba e Miracatu, a 138 km de São Paulo, foi adiada para 2013.
Bem cotada
Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgada em outubro de 2009 mostrou que, entre as 16 melhores rodovias para o motorista que viaja por todo o Brasil, 15 estão no Estado de São Paulo. Dessas, 14 integram o programa de concessões rodoviárias. Entre as federais, a melhor é a Via Dutra, em 11.º lugar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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