Milhares de fieis se reuniram na manhã deste domingo (15) para celebrar o dia de Nossa Senhora do Rosário do Rocio, padroeira do estado do Paraná, em Paranaguá, no Litoral. A tradicional missa campal, celebrada às 10h, na Praça de Fé, em frente ao Santuário Estadual, estava lotada.
Os primeiros ônibus com peregrinos chegaram ao santuário às 4 horas. “Ainda bem que a chuva deu uma trégua, mas nós montamos barracas aqui do lado para acolher os peregrinos”, disse Adan Carlos Silva, coordenador da Família Missionários com a Mãe do Rocio. “Servir no Rocio é, além de uma alegria imensa, uma honra. Ela acolhe meus pedidos. Servir aqui é mais que um desafio, é uma forma de agradecimento”, explicou Camila Fernandes, devota.
A festa de Nossa Senhora do Rocio, em 2015, tem como tema “Com a Mãe do Rocio, semeamos a Paz” e, na celebração, Dom Francisco Carlos Bach, bispo de São José dos Pinhais e Administrador Apostólico da Diocese de Paranaguá, pediu que a comunidade colocasse em oração os atentados da França.
O bispo destacou ainda que a quantidade de pessoas presentes representa a necessidade da fé da vida de cada um. “As pessoas estão percebendo cada vez mais que a fé não é um elemento periférico na vida, mas sim substancial. A fé da fundamento para a vida. Transparece o sentimento claro da importância da Mãe de Jesus para os paranaenses que, através de Maria, encontram Jesus”, completou.
A 202ª Procissão Solene de Nossa Senhora do Rocio, que aconteceu na tarde deste domingo, atendeu a expectativa de público da organização, que esperava 80 mil pessoas. Apesar da chuva insistente, era difícil ver o fim da multidão.
Os fieis saíram às 16h do Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rosário do Rocio e seguiram até a Catedral Diocesana de Paranaguá. O percurso, que durou pouco mais de duas horas, foi marcado por demonstrações de fé e homenagens dos devotos da padroeira do Paraná. As casas que estão no percurso da procissão estavam, como de costume, enfeitadas. Noivos, Juliana Armstrong Lopes e Rodrigo Cordeiro receberam a devoção à padroeira como herança dos pais e, agora, querem levar esse costume para a família que pretendem construir. “Sempre acompanhei meus pais, aprendi com eles e já recebi várias graças”, contou Juliana. “Ela me encontrar foi uma grande graça”, brincou Rodrigo.
No meio da multidão, chamou a atenção o carro que levava Dom Alfredo Novak, que foi bispo da Diocese de Paranaguá por mais de 25 anos e era um entusiasta da devoção à padroeira do Paraná. Dom Alfredo faleceu no final do ano passado. A caminhada também teve homenagens a Dom João Alves dos Santos, que também foi bispo da Diocese de Paranaguá e faleceu no início deste ano.
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