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Festival traz explosão de cores para a Pedreira; veja fotos

Festa reúne pessoas vestidas de branco para pintarem umas às outras com pó colorido. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Festa reúne pessoas vestidas de branco para pintarem umas às outras com pó colorido. (Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo)

A Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, é palco neste sábado (5) de mais uma edição da Happy Holi. Inspirada no Festival das Cores indiano que celebra a Primavera – o Holi –, a festa reúne pessoas vestidas de branco para pintarem umas às outras com pó colorido, feito à base de amido de milho, água e corantes culinários.

O evento começou às 14h e segue até as 22h. A animação fica por conta dos DJs Mario Fischetti, Felguk, TOM, LYOPAK e Andre Pulse. Os ingressos para pista custam entre R$ 80 (meia) e R$ 150. O preço para camarotes ficam entre R$ 130 (meia) e R$ 250. Há bilheteria no local.

Os pontos altos das festas são os “color blasts”, momentos em que todo o público lança o pó colorido para o alto, a cada 45 minutos.

O tempo ajudou e com o ressurgimento do sol na cidade, fez com que muita gente se animasse para ir até a pedreira. Assim como a estudante Bárbara Satos (19) , que foi para prestigiar o festival com um grupo de amigas, pelo segundo ano. “A diversão, a música junto com as cores são os fatores que mais me atraem.”

O evento atrai pessoas de todas as idades, como Dilso Ploot (42) que foi acompanhar o filho Gustavo (14). “Eu vim acompanhar meu filho porque estava preocupado com a segurança, mas a organização está muito boa e até tem controle de venda de bebidas alcoólicas para menores de idade. Acabei me divertindo junto”, explica o pai que, assim como o seu filho, não escapou do pó colorido da festa.

Mas teve gente que reclamou da organização. Para Juan Mansano (21), os preços dos serviços de alimentação estavam muito caros. “O lanche está sendo vendido por R$ 15, o refrigerante R$ 7 e não há cadeiras ou mesas para fazer as refeições. Nos únicos locais que podemos sentar, na grama, fomos retirados pela segurança do evento que não nos deixou permanecer no local. Além disso teve falhas no som que interrompeu a música por 10 minutos. É uma pena, pois como é um festival conhecido esperava um pouco mais”, relata.

Já a estudante Ágata Sandri (15), que foi à Pedreira acompanhada de amigos, teve seu celular roubado e reclamou da segurança. “Estava na pista junto com eles (amigos) e pouco antes de um dos “color blasts” senti que pegaram o celular do meu bolso de trás. Procurei um dos homens da segurança para dizer o que ocorreu mas a resposta que tive é que não poderiam fazer mais nada,” disse a estudante.

Segundo a organização do evento são 160 seguranças trabalhando na festa. A Polícia Militar realiza um trabalho extensivo aos arredores. A estimativa de público é de 10 mil pessoas, de acordo com os organizadores.

O trânsito na região está parcialmente interditado e não é possível chegar até a pedreira Paulo Leminski de carro.

Festa itinerante

O festival está percorrendo o país e neste ano deve passar por 34 cidades, colorindo mais de 500 mil pessoas. No Brasil, o festival aconteceu pela primeira vez em Fortaleza em 2014 e percorreu mais de 21 cidades naquele ano.

No Paraná, a primeira edição ocorreu em novembro do ano passado, no Museu Oscar Niemeyer, e em Londrina e Maringá no início de 2015.

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