A filha do hipopótamo fêmea Teteia, que morreu na sexta-feira, no Zoológico de São Paulo, sentiu a perda de sua mãe e apresentou quadro de depressão, deixando de se alimentar por dois dias. Segundo a bióloga do zoológico, Inaiá Sedenho Manoel, o hipopótamo fêmea Sininho, de 10 anos, vivia com sua mãe desde seu nascimento, em 2001, e ficou deprimida com sua morte. Por conta da falta da mãe, Sininho ficou sem comer na sexta e no sábado, mas no domingo começou a se alimentar.
Os técnicos do zoo observam Sininho diariamente para ter certeza que ela está se alimentando normalmente. Segundo Inaiá, Sininho ainda sente falta da mãe, mas aos poucos volta à sua rotina, comendo a ração apropriada para sua espécie, junto com abóbora e capim.
No zoo também estão Colônia, outro hipopótamo fêmea, que fica no recinto de exposição ao lado do de Sininho, e Pororó, que vive ao lado do zoo, no Zoo Safari, e que é neto de Teteia, o único hipopótamo fêmea que se reproduziu no zoo, com 10 gestações. Outros filhotes de Teteia estão espalhados pelo Brasil, nos zoológicos de Americana, Leme e São José do Rio Preto, no interior paulista, e de Brasília e Goiânia.
Segundo a biólogo, está em andamento um estudo para verificar se é possível colocar Sininho e Pororó juntos, para procriação.
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