Os funcionários do Zoológico de Curitiba se dedicam em cuidados especiais para um filhote de lontra. Amelinha, como é chamada, nasceu há dois meses e foi rejeitada pelos pais. Essa é a segunda cria de lontras no zoológico da capital em menos de um ano: dois filhotes, chamados de Astolfo e Adolfinho, nasceram no ano passado e estão em um recinto especial no setor de isolamento do zoológico.
Biológos e veterinários fazem rodízio para pernoitar no Centro Veterinário do Passeio Público, onde o filhote de lontra está abrigado temporariamente. Apesar de não correr riscos, Amelinha precisa ser alimentada com a mamadeira com leite especial e em horários específicos, incluindo a noite. De acordo com a bióloga Nancy Banevicius, os cuidados são necessários para que a lontra cresça saudável.
Quando chegou ao Passeio Público, o filhote de lontra pesava cerca de 360 gramas. Agora, está com 1,2 quilo. A equipe pretende introduzir alimentação sólida na rotina do filhote, como peixes, e também colocá-lo em contato com a água, seu ambiente natural. A bióloga Nancy explica que, no início, ela será colocada em água morna, para não arriscar a saúde com as baixas temperaturas do inverno. Na caixa onde está acomodada, Amelinha tem brinquedos e uma bolsa de água quente para ficar aquecida.
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