Em menos de 48 horas, 15 pessoas morreram vítimas da violência em Curitiba e Região Metro­politana. Os dados são do Instituto Médico-Legal (IML) e se referem ao período das 18 horas de sexta às 16 horas de ontem. O número, que evidencia uma morte a cada três horas, corresponde a quase o dobro dos assassinatos registrados no fim de semana passado, quando oito pessoas foram assassinadas na capital e região. Todas as vítimas eram do sexo masculino, com idades entre 17 e 50 anos, e morreram por disparos de armas de fogo. Os crimes ocorreram em Curitiba, Araucária, Fazenda Rio Grande, São José dos Pinhais e Piraquara. Também houve sete mortes por acidentes de trânsito, além de três casos ainda sem esclarecimento.

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Na sexta-feira, duas mortes foram registradas. Um homem foi morto pela PM após fugir em um carro roubado. Na fuga, ele bateu em um poste e, depois de sair atirando nos policiais que atendiam a ocorrência, foi atingido por vários tiros. Ainda na sexta, o líder comunitário Darci Cordeiro Sobrinho foi assassinado na saída de um bar em Piraquara. Teste­munhas afirmaram à PM que ele foi abordado por vários homens, mas não souberam fornecer a identidade dos assassinos.

Nas primeiras horas de sábado, um rapaz de 19 anos foi alvejado por vários tiros no bairro Xaxim, por motivo ainda desconhecido pela polícia. Ainda de madrugada, dois irmãos, identificados como Guilhermano e Gilmar Duarte Vieira, de 29 e 33 anos, foram mortos dentro de casa no Sítio Cercado com mais de 15 tiros. A ausência de testemunhas dificulta a investigação do crime, ainda sem suspeitos. Outros dois homens foram mortos por disparos de arma de fogo no sábado.

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Na madrugada de domingo, um rapaz identificado como Wesley Allan Costa, de 21 anos, foi morto no Centro Histórico de Curitiba, nas proximidades da Rua Treze de Maio. Um amigo de Wesley presenciou o crime, cometido por homens que dispararam de dentro de um carro, mas não soube identificar os criminosos. Até as 16 horas de ontem, outros sete crimes foram registrados, todos eles com autoria ainda desconhecida pela polícia.