Na luta contra o Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya, em regiões de São Paulo moradores se tornam verdadeiros “fiscais do Aedes”. Verificam piscina do vizinho, plantas na casa de desconhecidos, ponto viciado de descarte de lixo - e assumem o risco de protagonizar discussões, muitas acaloradas, com quem não está tão preocupado assim.
O chaveiro Sergio Muñoz, de 44 anos, não economiza na bronca quando flagra um infrator e já arrumou confusão. “Sou agressivo, porque senão o mosquito vai continuar se proliferando. Por causa de alguns, todos se prejudicam.”
Em São Miguel Paulista, no extremo da zona leste, a dona de casa Tereza Santos, de 61 anos, passa boa parte do tempo de olho na rua e conta que os descartes irregulares acontecem principalmente de madrugada.
Quando alguma reclamação sobre focos de Aedes chega à Associação dos Amigos de Alto dos Pinheiros, na zona oeste, a psicóloga Maria Helena Bueno, de 72 anos, pega o carro e vai verificar. Confirmado o problema, fotografa a cena e a imagem é enviada para mais de mil moradores do bairro que estão na lista de contatos da associação. Também compartilha nas redes sociais. “Estamos fazendo campanha desde 2015 pela internet. No ano passado, foram quatro pessoas com dengue só na minha casa. O bairro tem muito Aedes, porque as casas têm plantas, vasos, piscinas.”
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora