Na luta contra o Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya, em regiões de São Paulo moradores se tornam verdadeiros “fiscais do Aedes”. Verificam piscina do vizinho, plantas na casa de desconhecidos, ponto viciado de descarte de lixo - e assumem o risco de protagonizar discussões, muitas acaloradas, com quem não está tão preocupado assim.
O chaveiro Sergio Muñoz, de 44 anos, não economiza na bronca quando flagra um infrator e já arrumou confusão. “Sou agressivo, porque senão o mosquito vai continuar se proliferando. Por causa de alguns, todos se prejudicam.”
Em São Miguel Paulista, no extremo da zona leste, a dona de casa Tereza Santos, de 61 anos, passa boa parte do tempo de olho na rua e conta que os descartes irregulares acontecem principalmente de madrugada.
Quando alguma reclamação sobre focos de Aedes chega à Associação dos Amigos de Alto dos Pinheiros, na zona oeste, a psicóloga Maria Helena Bueno, de 72 anos, pega o carro e vai verificar. Confirmado o problema, fotografa a cena e a imagem é enviada para mais de mil moradores do bairro que estão na lista de contatos da associação. Também compartilha nas redes sociais. “Estamos fazendo campanha desde 2015 pela internet. No ano passado, foram quatro pessoas com dengue só na minha casa. O bairro tem muito Aedes, porque as casas têm plantas, vasos, piscinas.”
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