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Os fiscais federais agropecuários vão permanecer em greve por tempo indeterminado no Paraná. A decisão foi tomada pelos trabalhadores em uma reunião, nesta terça-feira (31), em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, onde a greve apresenta os maiores reflexos.

A categoria permaneceu em greve durante dez dias no mês de junho. Os trabalhadores suspenderam a paralisação em 28 de junho dando prazo de 20 dias para o governo apresentar plano de reestruturação da carreira. Na terça-feira (24), os fiscais retomaram a greve em todo Paraná.

De acordo com o presidente da Associação dos Fiscais Federais Agropecuários do Ministério da Agricultura no Paraná (Affama-PR), Clemente Martins, estão sendo mantidos 30% dos trabalhos de liberação das cargas. "Estamos realizando ações para uniformizar a greve. Vamos manter a margem exigida para que a greve não seja declarada ilegal pela Justiça", afirma.

Os reflexos da greve dos fiscais já foram sentidos em Foz do Iguaçu. O pátio da Estação Aduaneira do Interior (Eadi) não estava lotado nesta terça-feira, pois os caminhoneiros estão evitando entrar no pátio. Porém, muitos motoristas estão esperando em postos de combustível até a liberação das cargas. Os fiscais dão preferência para cargas de produtos perecíveis ou com animais vivos.

Reivindicação Entre as reivindicações dos grevistas está a reestruturação da carreira de Fiscal Federal Agropecuário. A categoria não aceitou a proposta apresentada pelo governo de reajuste de 12% dividido em três parcelas de 4%, com a primeira paga em 1.º de julho de 2008. Martins espera que até a quarta-feira (1.º) o governo procure o comando de greve para abrir uma nova rodada de negociações.

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