São Paulo – Com abertura agendada para ontem, no Museu de Arte Moderna do Rio (MAM–Rio), a exposição em homenagem à diva Marilyn Monroe (1926–1962) foi adiada. Fiscais da alfândega, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, questionaram a descrição do material em documentos como obras de arte. "Eles desqualificaram as fotos como obra de arte", disse Geraldo Jordão Pereira, curador da exposição, que entrou com uma liminar na Justiça para obter a liberação das obras. "Se correr tudo bem, inauguramos na quinta-feira para convidados e sexta para o público."

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A exposição conta com fotos da atriz em seu último ensaio, regado a garrafas de champanhe, em junho de 1962, seis semanas antes de morrer. Bert Stern, 78 anos, ficou responsável pelos cliques da diva nas duas sessões fotográficas para a revista Vogue, no hotel Bel-Air, em Los Angeles.

Na primeira, mais intimista, Stern convenceu Monroe a se "vestir" apenas de jóias e echarpes translúcidas, deixando suas curvas à mostra. "Ela queria voltar ao nu, gostava de estar ao natural, de mostrar seu corpo", disse Stern.

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