Deve funcionar até o fim do mês o novo prédio da Receita Federal na fronteira com o Paraguai, em Foz do Iguaçu (Oeste do Paraná), que vai tornar possível fiscalizar a bagagem de todos os turistas.
Quem traz mercadorias do Paraguai é obrigado a declarar a bagagem no prédio onde atuam os fiscais da Receita Federal. Não importa o valor, mesmo abaixo da cota de US$ 300, os produtos têm de entrar legalmente no Brasil. As pessoas são cadastradas e só podem voltar a fazer compras 30 dias depois.
Com a guia em que são descritos os produtos, o comprador aperta um botão de um equipamento instalado pela Receita Federal. Se acender uma luz verde, as bolsas são liberadas sem fiscalização. Mas a luz vermelha define quem vai ter de mostrar a bagagem aos fiscais.
Alguns turistas cruzam a fronteira sem fazer a declaração e assumem o risco de perder tudo. Mas a Receita Federal espera acabar com essas situações assim que o novo prédio for inaugurado.
Todos fiscalizados
A meta é fiscalizar todas as pessoas que entrarem no país. Para isso, estão sendo construídas quatro pistas para passagem de carros, duas para motos, uma para ônibus e uma para pedestres, distribuídas em quase 7.000m² de área coberta.
A obra começou há oito meses, para mudar a antiga condição de trabalho dos fiscais e ampliar a atuação da Receita. Antes a maioria dos veículos não era abordada por falta de estrutura e as pessoas que optavam por declarar a bagagem passavam horas na fila.
