O Mercado Público de Porto Alegre, prédio de 1869 danificado em incêndio na noite de sábado, não tinha Plano de Prevenção Contra Incêndios (PPCI), segundo o Corpo de Bombeiros. Uma análise prévia de peritos aponta que até 30% do local foi destruído pelas chamas que provavelmente começaram nos restaurantes do segundo piso. Conforme os bombeiros, a falta do documento não é motivo para interdição. O plano é obrigatório para estabelecimentos comerciais ou industriais e condomínios. É produzido por um engenheiro ou arquiteto e relata de que forma o ambiente cumpre leis de segurança.
O edifício já havia enfrentado três incêndios, em 1912, 1976 e 1979, e uma enchente, em 1941. O prefeito José Fortunati (PDT) recebeu um telefonema da presidente Dilma Rousseff anunciando que o governo federal dará auxílio financeiro para reconstruir o prédio. O laudo que vai apontar as causas será emitido em um mês, mas autoridades rechaçam a hipótese de incêndio criminoso. Como o mercado estava fechado ao público, os poucos funcionários que ainda estavam no local tiveram tempo de sair. Não houve feridos. O incêndio no Mercado Público ocorre com o Rio Grande do Sul ainda sob o impacto da tragédia na boate Kiss, em Santa Maria, que matou 242 pessoas em janeiro.
Incêndio na favela
Um incêndio na comunidade Ilha, em São Paulo (SP), matou três pessoas e feriu 22 na madrugada de domingo. Ainda não se sabe a causa do fogo, embora uma das suspeitas é de que um balão tenha caído nos barracos. Uma área de cerca de 3 mil metros quadrados, em que vivem 400 famílias, foi atingida. Não é a primeira vez que a área é atingida por incêndio de grandes proporções.
Quatro mortos
Outro caso de incêndio chocou os gaúchos no final de semana. Quatro pessoas morreram em uma casa de madeira que pegou fogo na cidade de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre. De acordo com o Corpo dos Bombeiros, o fogo se espalhou rapidamente pela casa na qual dormiam uma senhora de aproximadamente 60 anos e três crianças com idades que variam de 2 a 4 anos.
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