Técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e o Corpo de Bombeiros ainda trabalham, nesta sexta-feira, no combate à fumaça tóxica que se espalhou após incêndio em cerca de 20 contêineres no terminal portuário de uma empresa de armazenagem no Guarujá, no litoral de São Paulo. Por volta das 6h, ainda havia focos de fogo e fumaça no local, embora o fogo esteja bastante controlado.
Segundo a Cetesb, um contêiner contendo ácido dicloro isocianúrico entrou em contato com água; essa reação gerou o incêndio e liberou uma nuvem tóxica que se espalhou pelo Porto de Santos. Além do Guarujá, Santos, São Vicente e Praia Grande são atingidos pela fumaça que, segundo a Cetesb, possui pelo menos três elementos químicos já identificados nela. Entre os efeitos do gás, náuseas, vômito e coceiras na garganta.
Até o início da manhã de hoje, pelo menos 66 pessoas procuram hospitais de atendimento nessas regiões, mas todas foram liberadas. As autoridades recomendam usar pano seco e máscara para evitar inalação do gás.
O acesso ao Porto de Santos funciona normalmente.
O trabalho é demorado porque cada contêiner contém materiais químicos diferentes e precisa ser combnatido de diferentes maneiras.
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