Pelo menos 16 pessoas sofreram queimaduras após serem atingidas por fogos de artifício durante show da dupla sertaneja Munhoz e Mariano, na noite deste domingo, 29, em Araçariguama, a 45 km de São Paulo. A queima de fogos fazia parte do espetáculo, realizado em local fechado e parcialmente coberto, mas não tinha autorização dos bombeiros. Os rojões acabaram sendo lançados em direção ao público. Os responsáveis pelo show informaram que pode ter havido falha no posicionamento dos fogos. Entre os feridos, seis sofreram queimaduras de maior intensidade e precisaram de atendimento médico.
O show encerrava um rodeio na cidade. De acordo com as pessoas que estavam no evento, a queima de fogos começou quando a dupla subiu ao palco cantando a música "A Pantera Cor de Rosa", de seu novo clipe. Parte dos fogos foi na direção do público que lotava o local do evento. Várias pessoas sofreram queimaduras nos braços, no rosto e no pescoço. As vítimas foram levadas para uma unidade de pronto atendimento na própria cidade. De acordo com a prefeitura, 16 pessoas foram atendidas e liberadas.
Muitas pessoas tiveram roupas e cabelos queimados e a pele apenas chamuscada, por isso não buscaram atendimento médico. A prefeitura informou que o show, realizado numa arena de eventos particular, estava com o alvará regular. A dupla Munhoz e Mariano emitiu nota manifestando tristeza com a "fatalidade" e informando ter ido pessoalmente à unidade hospitalar prestar solidariedade aos envolvidos. "Geralmente usamos pirotécnica na abertura de nossos shows e sempre tomamos todas as medidas necessárias para que isso seja feito da maneira mais segura possível", informa a nota assinada pela dupla.
De acordo com a assessoria, os cantores arcaram com o custo dos medicamentos e das roupas danificadas. "Deixamos nossos contatos com essas pessoas para que elas recebam todo auxílio até a total recuperação", informou a dupla. A Polícia Civil vai abrir inquérito por lesões corporais culposas - causadas sem intenção. O comandante do Corpo de Bombeiros de São Roque, tenente Eduardo Casagrande Mansoldo Filho, disse que o uso de fogos de artifício não era autorizado. "O recinto estava adequado para o rodeio, mas por ser local fechado e parcialmente coberto, não poderia ter queima de fogos. Não houve pedido de autorização para isso e se houvesse, seria negado."
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