A Força de Pacificação do complexo de favelas da Maré, no Rio, confirmou na tarde deste sábado (2) que as tropas permanecerão no local até o dia 31 de outubro. Os militares ocupam a região desde abril.

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Segundo a assessoria de imprensa da Força de Pacificação da Maré, a presidente Dilma Rousseff assinou, na última semana, o decreto de renovação de garantia da lei e da ordem (GLO), autorizando a permanência das tropas das Forças Armadas a atuar no combate ao crime organizado no conjunto de favelas. O decreto deve ser publicado segunda-feira (4) no Diário Oficial da União.

Atualmente, 2,4 mil militares do Exército atuam na Maré. A Força de Pacificação não informou se o efetivo será mantido ou se deve receber reforço após o confronto registrado neste sábado.

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Confronto

Pela manhã, um soldado foi baleado durante uma troca de tiros com criminosos na favela Rubens Vaz, na Maré. De acordo com o Comando Militar do Leste, militares faziam operação em um posto de bloqueio, por volta das 6h30, quando um grupo lançou provocações à tropa e, em seguida, atirou contra eles, iniciando o tiroteio.

O soldado foi atingido nas costas, abaixo do colete. Ele foi levado para o Hospital Central do Exército, mas, segundo o Comando Militar do Leste, não corre risco de morrer.

Após o confronto, dois suspeitos foram detidos e outros três estão sendo procurados. A Maré é o maior complexo de favelas do Rio com cerca de 130 mil moradores.