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No Oeste

Força-tarefa tenta controlar incêndio em mata nativa

Uma força-tarefa formada pelo Corpo de Bombeiros e pela Força Verde, da Polícia Militar, tenta controlar um incêndio que começou ontem em uma área de mata nativa pertencente ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A área fica no município de Rio Bonito do Iguaçu, região Oeste do estado, perto da Usina de Salto Santiago. De acordo com a Defesa Civil, o número de incêndios florestais registrados no estado aumentou 30% neste ano em relação ao ano passado.

Segundo o sargento Aladir Gaeski, de Coronel Vivida, o difícil acesso à reserva de Rio Bonito do Iguaçu vem atrapalhando o trabalho dos bombeiros. A água é transportada manualmente. "A vegetação está muito seca e isso dificulta muito", disse Gaeski. Outro problema é o vento, que faz com que o fogo se espalhe. Mais de 30 pessoas trabalham desde ontem à tarde na região.

A suspeita é de que o fogo tenha sido provocado por pescadores. Segundo a Polícia Militar, até o fim da tarde de ontem uma área de aproximadamente 25 hectares já havia sido queimada. Entre as espécies de árvores atingidas estão a araucária e a peroba, ameaçadas de extinção.

Números da Defesa Civil mostram que entre 1.º de janeiro e 1.º de agosto de 2005 ocorreram 3.110 incêndios florestais no estado. No mesmo período deste ano o número já chega a 4.300. Segundo os Bombeiros, pelo menos 80 novos focos de incêndios ambientais foram registrados em todo o Paraná em 24 horas (entre as 17 horas de terça-feira e de ontem). Em Curitiba e região metropolitana, foram atendidos 27 chamados.

De acordo com o coordenador estadual da Defesa Civil, tenente Eduardo Gomes Pinheiro, a área mais sujeita a incêndios é a região Noroeste do estado, onde há extensos canaviais. Ele lembra que queimadas estão proibidas desde 18 de junho, por meio de uma portaria do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

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