O coordenador do Fórum Popular contra Pedágio, Acir Mezzadri, garante que nenhuma manifestação está programada para hoje por conta do aumento. O fórum reúne lideranças que já estiveram envolvidas em mobilizações, porém o grupo agora está empenhado em concluir um dôssie sobre a situação do pedágio no mundo para comprovar que o modelo de concessão adotado no Paraná "é abusivo". Em dez dias, segundo Mezzadri, documento deve ser encaminhado ao governo do estado, aos deputados e a representantes do Poder Judiciário.
Interdito
De qualquer forma, as concessionárias estão protegidas pelo interdito proibitório contra os líderes identificados na última manifestação. Essas lideranças poderão ser processadas caso envolvam-se em algum tipo de mobilização nas praças de pedágios.
Impedido de se manifestar devido ao interdito proibitório, o presidente do Sindicato de Bares, Hotéis e Restaurantes do Litoral Paranaense (Sindilitoral), José Carlos Chicarelli, enviou, em nome da entidade, nota oficial de protesto em que lista uma série de consequências que o pedágio teria trazido para diversos setores da sociedade. Entre elas, a dificuldade de desenvolvimento do turismo do litoral paranaense. Conforme a nota, o valor do pedágio influenciaria o tempo de permanência do turista na praia. Uma pessoa que vem de Foz do Iguaçu, por exemplo, gasta R$ 127 em pedágio, o equivalente a três diárias em hotéis ou pousadas da região ou ainda a oito refeições em restaurantes do litoral. (AA)
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