Foz do Iguaçu Ao cruzar a Ponte da Amizade, fronteira entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, Paraguai, brasileiros e paraguaios já podem verificar a amplitude das obras desenvolvidas pela Receita Federal na revitalização da aduana brasileira. Iniciada em outubro, a obra deve estar concluída no dia 17 de maio. Com investimento estimado em R$ 5,8 milhões, o novo prédio vai oferecer mais conforto aos funcionários que trabalham no setor aduaneiro e de fiscalização, bem como aos usuários, turistas e sacoleiros que cruzam a fronteira em busca de lazer e compras.
A segunda etapa das obras teve início há duas semanas, com o asfaltamento das seis canaletas de acesso à nova aduana, sendo quatro para carros, uma para ônibus e uma específica para motocicletas. Mesmo inacabada, a obra já se destaca na fronteira. A imensa cobertura, com quase 7 mil metros quadrados, já está instalada. Os trabalhadores agora concluem o acabamento dos quatro prédios que abrigarão agentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Agricultura, da Secretaria Municipal de Turismo, fiscais da Receita Federal e da Polícia Federal, uma unidade do Banco do Brasil para pagamento de taxas, sanitários públicos, casa de máquinas e depósito para armazenamento das mercadorias apreendidas na fronteira.
Também está sendo edificada uma espécie de guarita na entrada da ponte, que será utilizada pela Polícia Rodoviária Federal. Dois estacionamentos amplos, um para vistoria de veículos e outro para visitantes e funcionários, completam os serviços. "Somente as obras civis totalizam 2,8 mil metros quadrados", acrescenta o engenheiro responsável pela revitalização, José Wilton Rosa.
Da antiga estrutura restou apenas o obelisco projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e símbolo da união dos povos consolidada pela Ponte da Amizade, inaugurada em março de 1965 pelos presidentes Marechal Castelo Branco e Alfredo Stroessner.
Paraguai
A obra chama atenção também dos moradores de Ciudad del Este que freqüentam o comércio de Foz do Iguaçu. E mais ainda das classes empresariais e políticas do Paraguai, que já tem aprovado um projeto para reconstrução de sua aduana, do outro lado da Ponte da Amizade.
Segundo o presidente do centro de Importação e de Comércio do Alto Paraná, Hammoud Charif, a cada tijolo assentado na aduana brasileira cresce a expectativa de também o Paraguai colocar em prática a revitalização da sua própria aduana, cujos recursos serão garantidos pela Associação Nacional dos Portos (ANP) e pela Itaipu Binacional. "No ano passado já conseguimos incluir o projeto no orçamento do governo federal", informa.
Conforme Charif, a iniciativa brasileira e do Paraguai em melhorar o fluxo na fronteira coincide com o que ele classificou de mudança de filosofia da classe empresarial de Ciudad del Este. "Muitas lojas estão em reforma para atender uma nova clientela crescente, a de turistas, já que o número de sacoleiros tem diminuído na fronteira", revela, mencionando as sucessivas operações desencadeadas pela Receita Federal no combate ao contrabando e descaminho. "Estamos investindo mais no consumidor final", assegura ele, acrescentando que as inovações "vão beneficiar muito os setores comerciais e turísticos dos dois países".
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