Líder do Senado da França Gerard Larcher joga coroa de flores na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro: homenagem as vítimas do acidente com o Airbus da Air France| Foto: Vanderlei Almeida / AFP Photo
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A Fragata Bosísio, da Marinha brasileira, retorna na sexta-feira (19) para a área de buscas. O navio estava em Natal para manutenção de rotina. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (18), pelos comandos da Aeronáutica e da Marinha. Nas buscas desta quinta, foram avistados e recolhidos apenas destroços do Airbus da Air France. As condições meteorológicas não atrapalharam as operações.

Desde quarta-feira (17), participa da operação um avião Fokker F-27 da Força Aérea espanhola. Orientada pelo Centro de Coordenação de Buscas de Dakar, a aeronave tem realizado missões de busca na área em que há maior concentração de destroços.

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"Para a Força Aéra, foi a maior missão de busca já realizada até hoje. Foram consumidas mais de mil horas de voo, em duas semanas, operando dia e noite, encobrindo uma distância equivalente a cinco vezes o estado de São Paulo. Nunca a Força Aérea havia realizado missão semelhante", diz o tenente-coronel Henry Munhoz, da Aeronáutica. Cerca de mil militares da Aeronáutica e da Marinha brasileira participam da operação.

"Acreditamos que foi uma operação difícil, mas a Marinha conseguiu rapidamente se mobilizar e oferecer uma pronta resposta à sociedade brasileira. As dificuldades foram enfrentadas com muita bravura pelas tripulações dos navios", diz o capitão Giucemar Tabosa, da Marinha.

A Aeronáutica afirma que a Corveta Caboclo, que transporta grande quantidade de destroços e bagagens a bordo, tem previsão de chegada ao porto do Recife no dia 19 de junho.

O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo, de número 447, deixou o Rio de Janeiro com destino a Paris em 31 de maio, às 19h30 (horário de Brasília), e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha.