Após dois tiroteios ocorrido em Curitiba, um no bairro Água Verde e outro no Centro de Curitiba - na Praça Carlos Gomes - e após a morte de um policial civil por assaltantes, o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, Fernando Francischini anunciou nesta quinta-feira (8) medidas para reforçar o policiamento e rever a concessão de tornozeleiras eletrônicas a presos do regime aberto.

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Em coletiva de imprensa, o secretário informou que no caso dos efetivos policiais de batalhões operacionais, como o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), da Polícia Militar, os policiais terão as escalas de trabalho remanejadas para reforçar o efetivo nas ruas no período considerado de maior incidência de crimes - entre as 16 horas e a meia-noite.

Sobre as tornozeleiras eletrônicas, o secretário disse que pretende rever com o Judiciário quem pode receber o benefício da progressão para o regime aberto. "Vamos pedir a revogação de tornozeleiras para presos que cometem crimes tidos como hediondos. Vamos pedir a restrição dos locais de tornozeleiras eletrônicas para aqueles que estiverem no perfil que queremos", afirma.

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Câmeras de monitoramento

Francischini também disse que firmou acordo com a Prefeitura de Curitiba para utilizar as câmeras da Urbanização de Curitiba (Urbs) e da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) de Curitiba para que a Sesp possa realizar o monitoramento de regiões com altos índices de criminalidade. "Nós vamos monitorar os veículos roubados e furtados com os radares das cidades", explica.