Madre Paulina, batizada com o nome de Amabile Lucia Visintainer, nasceu em Vígolo Vattaro, região de Trento, na Itália, em 16 de dezembro de 1865. Com apenas 10 anos, imigrou com os pais e os 13 irmãos para o Brasil, indo morar em Santa Catarina.
Aos 12 começou a participar da vida paroquial. Aos 25 deixou a casa dos pais para cuidar de uma mulher cancerosa. Em 12 de julho de 1890 fundou a primeira congregação religiosa no Brasil. Cinco anos depois, o grupo recebeu a aprovação do bispo de Curitiba, dom José de Camargo Barros, sendo chamado de Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Em dezembro do mesmo ano fizeram os votos religiosos e Amabile recebeu o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus.
Madre Paulina morreu em 1942, aos 76 anos. Em 1988, o Papa João Paulo II concedeu à religiosa o título de venerável, reconhecendo que em diversos pontos do país havia seguidores de sua obra. Em 1990, depois de 24 anos de investigações médicas e espirituais, o Vaticano confirmou a veracidade do primeiro milagre, ocorrido em 1966 com a cura da catarinense Eluisa Rosa de Souza que sofreu uma hemorragia pós-parto. Em 1991, quando esteve em Florianópolis, o Papa oficializou a beatificação. Em 14 de Dezembro de 2000, o Tribunal Eclesiástico da Igreja Católica confirmou a veracidade do segundo milagre, concebido no dia 5 de junho de 1992, com a cura da menina Iza Bruna Vieira, em Rio Branco, no Acre. Ela tinha um tumor cerebral, e já estava desenganada pelos médicos. Em 7 de julho de 2001, o Papa assinou um termo para confirmar a veracidade dos dois milagres de Madre Paulina e em 26 de fevereiro de 2002, anunciou a canonização de Madre Paulina para 19 de maio de 2002.
