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Frente Evangélica repudia declaração de Lula sobre responsabilizar igrejas por mortes pela Covid-19

Lula presidente
Lula afirmou que era necessário cobrar das igrejas apoio às campanhas de vacinação e que irá responsabilizar as instituições pelas mortes, caso não ajudem. (Foto: EFE/EPA/SEDAT SUNA)

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A Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional (FPE) emitiu uma nota nesta sexta-feira (25) repudiando as declarações do presidente eleito Lula (PT), que ontem afirmou que poderia responsabilidade as igrejas pelas mortes causadas pela Covid-19, caso as mesmas não participem das campanhas pela vacinação contra o coronavírus. O comunicado é assinado pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), presidente do bloco.

Segundo a nota, ao complementar a fala, Lula disse que vai “pegar muita gente”, demonstrando claro intuito de perseguir preconceituosamente a comunidade Evangélica, visto que não se referiu a nenhuma outra organização religiosa, sindical e ou a qualquer outro segmento da sociedade que defende a ampla liberdade de escolha de seus integrantes.

“Discursos como esse reforçam a necessidade de continuarmos conclamando nossa sociedade a refletir sobre os fundamentos e os princípios que nortearão a República, caso Lula assuma e permaneça na presidência, eis que tal fala conduz o país ao temeroso caminho da discriminação, preconceito e intolerância religiosa, especificamente contra os Evangélicos”, diz a bancada evangélica.

“Diante do fatídico caso, a FPE vem a público repudiar toda e qualquer ação ou ato de discriminação e ou preconceito, principalmente de intolerância religiosa, bem como reafirmar o seu compromisso de zelar pela equidade e a defesa do direito pela liberdade de escolha não só da comunidade Evangélica, mas de todo o povo brasileiro. Cabe ainda destacar que a Frente Parlamentar Evangélica não compactua com quaisquer tipos de violação de direitos individuais ou coletivos, eis que age e atua de forma estritamente legal e atinente a lei maior do país, nossa Constituição”, reforça a nota. “Em suma, reafirmamos a idoneidade da comunidade evangélica e exigimos respeito.”

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