Os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Defesa, Nelson Jobim, assinaram ontem um acordo de cooperação para realizar ações integradas de combate ao crime em áreas de fronteira. As ações deverão contar com as Forças Armadas, as polícias Federal e Rodoviária Federal e a Força Nacional de Segurança Pública.
A Operação Sentinela da Polícia Federal (PF), principal ação de patrulhamento das fronteiras, será permanente. No entanto, segundo Jobim, outras ações temporárias poderão ser deflagradas. "As primeiras operações são de comando da PF, com apoio logístico. As pontuais serão geridas pelas Forças Armadas com o apoio da PF e irão envolver, em um certo momento, a Receita Federal", disse.
Os comandos das operações serão feitos a partir do Centro de Operações Conjuntas (COC), que integra o setor de inteligência do Ministério da Defesa. Além do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, as forças do Ministério da Justiça também têm espaços específicos para controle das ações estratégicas.
Os ministros não revelaram o valor dos recursos que serão empregados nas operações. "Quando o plano for revelado, divulgaremos essa questão [orçamentária]. Os recursos que temos serão aumentados e à medida que conseguirmos efetivar essa integração", disse Cardozo. Segundo eles, haverá investimento em novas tecnologias, como os Veículos Aéreos Não Tripulados. A aeronave, acionada por controle remoto, tem capacidade de filmar e fotografar o terreno em tempo real.
As primeiras ações serão feitas apenas por agentes brasileiros, mas o governo está negociando a integração com países fronteiriços, como a Venezuela, Colômbia e o Peru. No dia 24 de junho, Jobim se reúne com o seu par da Colômbia, em Bogotá. O Brasil tem 16,8 mil km de fronteiras. Destes, 7 mil km são de fronteiras secas e 9,8 mil km são de rios.
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