Fumaça atrapalha brilho dos fogos do réveillon do Rio

A falta de sincronismo entre as balsas no momento do estouro dos fogos proporcionou ao público estimado em 2 milhões de pessoas, mais cinco minutos de fogos, no réveillon de Copacabana, na Zona Sul do Rio. A fumaça também impediu que muitas pessoas admirassem o espetáculo.

A balsa localizada próxima do posto 4 ficou alguns minutos sem soltar fogos. Quando o mecanismo voltou a funcionar, o restante das balsas já tinha estourado todos os fogos.

A chuva que começou a cair cerca de meia hora antes da queima de fogos, como que por encanto, parou justamente no momento em que começou a contagem regressiva, na roda gigante instalada no Forte de Copacabana.

A falta de sincronismo e a fumaça em parte do céu diminuíram um pouco a empolgação do público.

Tão logo terminou a queima de fogos na praia, um clarão surgiu atrás do hotel Othon. Era a queima de fogos da favela do Cantagalo. Os fogos na favela duraram cerca de dez minutos.

Logo após os fogos, muita gente começou a deixar a Praia de Copacabana.

De acordo com o comandante do 19º BPM, tenente coronel Edson de Almeida, até meia-noite, nenhum incidente tinha sido registrado nos postos da Polícia Miliar.

Nos postos de atendimento médico ao longo da praia, a maior parte dos atendimentos foi por excesso de consumo de bebida alcoólica e cortes provocados por cacos de vidro na areia. Alguns pacientes mais graves foram removidos para hospitais municipais de referência, como o Miguel Couto e o Souza Aguiar.