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O administrador Executivo da Funai de Guarapuava, Valdemar Ramalho, afirma que vai implementar ações para combater a exploração sexual de crianças e adolescentes na Aldeia Rio das Cobras. Para ele, o problema é mínimo, mas que precisa ser atacado agora para evitar que fuja do controle das autoridades indigenistas.

Ramalho pretende conversar com as lideranças da aldeia para discutir uma forma de abordar o problema. Ele ainda não tem idéia sobre que tipo de ação poderá ser colocada em prática nessas comunidades. O vereador e ex-cacique da aldeia Rio das Cobras, Neoli Olíbio, diz que a aldeia vem reivindicando ajuda das autoridades, como a Funai e a Funasa (Fundação Nacional de Saúde), para discutir a questão.

Neoli afirma que os índios não têm estrutura para combater a prostituição infantil, que é considerado um problema de saúde entre eles. De acordo com Neoli, atualmente nenhuma atividade é desenvolvida entre os índios a fim de orientar e proteger os meninos e meninas da exploração sexual. As lideranças de Rio das Cobras cobram a realização de palestras e a distribuição de materiais didáticos nas escolas, abordando a exploração sexual.

O núcleo indígena tem aproximadamente 500 adolescentes matriculados desde o ensino básico até o médio nas escolas da aldeia.

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