Mesmo com a greve dos servidores administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) que já dura dois dias o Hospital de Clínicas de Curitiba funcionou normalmente nesta terça-feira (29). O atendimento ambulatorial, os internamentos e as consultas estavam ocorrendo normalmente, segundo a assessoria do hospital.
Aproximadamente 400 servidores do Hospital de Clínicas aderiram à greve nesta terça, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná, Sinditest-PR, Wilson Messias.
Alguns trabalhadores do setor de raios-x, da enfermaria, dos centros cirúrgicos e da neurologia aderiram à paralisação e, por conta disto, o atendimento está demorado nestes setores, segundo o presidente do sindicato.
A greve dos servidores técnicos administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Fundação da Universidade Federal do Paraná para o Desenvolvimento da Ciência, da Tecnologia e da Cultura (Funpar) da qual faz parte o Hospital de Clínicas - e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) teve início na segunda-feira (28).
A paralisação não engloba os professores das instituições de ensino e nem os médicos, segundo a assessoria de imprensa da UFPR e do Hospital de Clínicas.
Uma assembleia da categoria foi marcada às 8h30 desta quarta-feira (30) para decidir a continuação da greve ou o retorno às atividades.
Outros setores
O Restaurante Universitário Central, em frente à Reitoria, segue fechado nesta terça-feira. Os alunos da UFPR não conseguem retirar certidões e certificados no Núcleo de Acompanhamento Acadêmico (NAA), que fechou nesta terça, de acordo Sinditest-PR.
Segundo o sindicato, a biblioteca do Setor de Ciências Humanas, localizada na Reitoria, também estava fechada.
A entidade representativa dos trabalhadores não soube informar quantos servidores aderiram à greve neste setor.
Reivindicações
Os servidores reivindicam que o piso salarial dos técnicos aumente de 1,8 salário mínimo para três salários. A greve também foi motivada pelo projeto de lei que prevê o congelamento dos salários do funcionalismo público por dez anos, segundo o Sinditest-PR. A categoria também é contra a medida provisória que cria a Empresa Brasileira de Hospitais Universitários. Para o sindicato, a empresa significará a privatização dos hospitais públicos.
O reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, disse na segunda-feira (28) que as negociações com o governo federal sobre a possibilidade de um novo valor para o piso salarial dos servidores técnicos e administrativos da universidade estão ocorrendo desde a semana passada e que não haveria motivo para paralisação. "Eu acho que a greve ainda é precoce", afirmou Akel Sobrinho.
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