Uma funcionária do Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba foi presa na tarde de domingo (22) suspeita de furto. Ela teria tirado cerca de R$ 100 do bolso de um homem vítima de homicídio. O nome da servidora não foi divulgado.
A auxiliar de necropsia foi detida em flagrante por policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) depois de denúncia da família da vítima. Ela foi autuada em flagrante por peculato (apropriação de valor facilitada pela função que o servidor público exerce). Ela está detida no Centro de Triagem I.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), órgão responsável pelo IML, divulgou uma nota onde lamenta a atitude da funcionária. Segundo a Sesp, a conduta da servidora contraria a orientação da Secretaria e do Governo do Estado.
Ainda na nota, a Sesp informa que foi determinado rigor na apuração do caso, para que condutas como a da servidora não se repitam no IML ou em qualquer outro órgão sob responsabilidade da Secretaria.
Outros casos
Em 2008, uma médica-legista foi presa em flagrante deixando o IML com órgãos humanos dentro do carro. Ela levava três corações e diversas vísceras. Na época, a funcionária afirmou que os órgãos seriam usados para fins pedagógicos em cursos de graduação e pós-graduação na Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Em março do mesmo ano, dois motoristas do instituto foram presos suspeitos de cobrar indevidamente para liberar corpos. Eles teriam exigido R$ 600 de uma família para transportar o corpo de uma mulher direto a uma funerária, sem precisar passar por perícia no IML.
Também em 2008, um papiloscopista do IML foi preso acusado de vender o corpo de um indigente. Segundo a polícia, o comprador teria usado o cadáver para forjar a própria morte e aplicar um golpe no qual receberia US$ 1,6 milhão de uma seguradora norte-americana.
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