O funcionário público Sidney Aparecido Farias, de 34 anos, que exercia o cargo de chefe de gabinete na prefeitura de Fênix, na Região Centro-Oeste do estado, foi exonerado do cargo a pedido do prefeito Aristóteles Dias dos Santos Filho (PMDB), três dias após a sua prisão. Sidney foi preso no último sábado (5) após a polícia de Londrina deter, no final de abril, Luiz Pereira de Souza Junior, de 30 anos, acusado de ser o autor da morte do prefeito de Fênix, Manoel Custódio Ramos (PMDB).
Manoel foi assassinado com cinco tiros em fevereiro do ano passado, após estacionar o carro na garagem de sua residência, em Fênix. O Funcionário público foi acusado de ser o mandante da morte do prefeito de quem era considerado braço direito na prefeitura e na época exercia o cargo de chefe do almoxarifado. Segundo o Departamento de Recursos Humanos (DRH), o prefeito, que está em Curitiba, não especificou os motivos da exoneração.
Sidney, que estava preso em Engenheiro Beltrão, foi transferido na semana passada para uma delegacia da região após o delegado José Nunes Furtado receber uma denúncia anônima de que ele seria resgatado da delegacia.