Gérson Parcianello, 30 anos, funcionário da empresa de segurança Centronic, onde era conhecido como Trovão, foi morto com seis tiros, na noite de anteontem, no bairro Uberaba, em Curitiba. Segundo testemunhas, ele voltava para casa, por volta das 22 horas, quando foi abordado por um homem que atirou inúmeras vezes com uma pistola 380.
A Delegacia de Homicídios já tem o nome de um suspeito. "Acreditamos que o motivo seja uma briga no bairro", afirma a delegada Yara Dechiche, que investiga o caso. Contudo, a versão que amigos dão para o caso é de que Trovão estava sentindo-se ameaçado nos últimos meses. "Tanto é que ele queria ir morar no litoral com os pais", comenta um amigo, que não quis se identificar.
A família afirma que Parcianello, que deixou um filho de 6 anos, era brincalhão e tranqüilo, enquanto amigos dizem que ele era "explosivo". O pai, que não se identificou, desconhece as ameaças que o filho poderia estar recebendo. De acordo com colegas de profissão, ele era funcionário da Centronic havia 12 anos. A empresa foi contatada, mas não quis se pronunciar sobre o caso.
Outros seguranças da empresa estiveram envolvidos em notícias policiais recentemente, mas não como vítimas. Eles são acusados de executar o estudante Bruno Strobel Coelho Santos, 19 anos, filho do jornalista esportivo Vinícius Coelho. A direção da empresa foi eximida de culpa pela polícia. (AP)