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Protesto

Funcionários do Bacen mantêm greve nas próximas 72 horas

Os funcionários do Banco Central em todo o país mantêm nesta semana uma paralisação de 72 horas para protestar contra a diferença salarial que a carreira tem em relação a outras de mesma importância do poder executivo. Cerca de 70% dos 170 funcionários de Curitiba estão paralisados e outros estados acumulam percentual ainda maior, segundo o Sindicato Nacional dos Servidores do Bacen (Sinal). Na semana passada também foram feitos protestos.

O maior prejuízo para a população em geral é o atendimento de informações. Dúvidas sobre idoneidades de instituições financeiras, empresas de crédito e outras questões não serão respondidas até a próxima sexta-feira. A distribuição de dinheiro, outra atribuição do Bacen, não será afetada pelo protesto. Além disso, não estão sendo feitas fiscalizações em instituições financeiras e cooperativas de crédito.

A paralisação tem como objetivo equiparar o reajuste salarial dado à outras categorias no final de 2006. "Em 2005 nos deram um aumento de 10%, mas no apagar das luzes do ano passado reajustaram o salário de outras categorias do executivo em 40 e até 50%. Queremos a equiparação desses valores", explicou o diretor de comunicação do Sinal, Alexandre Campos Gomes de Souza. Hoje o piso da categoria para nível técnico é de R$ 3.500 e para superior R$ 7 mi, "enquanto de funcionários da Receita Federal e Ministério do Planejamento é de R$ 10 mil", concluiu.

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