Serviços prestados durante a greve
- Liberação de veículos apreendidos - Processos de veículos que envolvam serviços essenciais,emergencial(policia, ambulância, etc) - 1º Registro de veículos- Exames práticos para processo de 1º habilitação que estejam vencendo em trinta dias- Recebimento e devolução de CNH suspensa- Renovação de CNH vencida há mais de trinta dias
O Sisdep e o Detran-PR divulgaram que os serviços que são prestados por meio do site do departamento não serão afetados durante a greve.
Os servidores do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) prometem cruzar os braços a partir desta sexta-feira (5) em todo o estado. A manifestação deve prejudicar diversos serviços prestados pelo órgão público e apenas um plantão de emergência deve funcionar até que o movimento acabe. Os serviços on-line a princípio não serão prejudicados.
A categoria alega que o governo do estado descumpriu os acordos firmados no fim do ano passado, quando uma série de protestos e ameaças de paralisações foram feitas por funcionários do órgão. A greve foi aprovada pelo Sindicato dos Servidores do Detran do Paraná (Sisdep) no último dia 10 de março e teve a confirmação publicada em edital nesta segunda-feira (1º).
O vice-diretor jurídico do Sisdep, Arnaldo Menon, disse que os serviços essenciais serão mantidos. "Esperamos que 90% dos servidores parem, e o que eu posso afirmaré que temos consciência de que temos que manter os serviços essenciais", disse. Segundo ele serão atendidos as pessoas que precisam resolver questões de apreensão e liberação de veículos, primeiro registro do veículo, recolhimento de carteira suspensa e exames de pessoas que estão tirando a primeira habilitação com processos que vencem nos próximos 30 dias", disse.
Os grevistas dizem que foram "empurrados para a greve" pelo Detran-PR, que teria descumprido compromissos firmados no fim do ano passado, como o de pagar bônus salariais com reajuste de R$ 400. Além disso, a promessa de realização de novo concurso público e melhorias de espaço físico e condições de trabalho teria ficado na promessa. Outras reivindicações não atendidas também pesam na aprovação da greve, segundo Menon, como a criação de um quadro próprio de funcionários e reajuste do valor pago pela insalubridade.
Detran diz que vai à justiça
O Detran-PR, em nota, se defendeu e disse que foi à justiça questionar a legalidade do movimento. O órgão relatou que adota o diálogo como ferramenta principal para a construção de uma instituição mais forte e que nos últimos dois anos foram feitas mais de 90 reuniões com funcionários e representantes do sindicato pelo estado. "Os acordos firmados foram rigorosamente respeitados e o pagamento do reajuste de encargos especiais em 60% cumpre exatamente o que ficou determinado pela Lei aprovada em janeiro deste ano", descreve o documento.
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