Foz do Iguaçu Dois auxiliares de enfermagem que trabalhavam na Santa Casa de Foz do Iguaçu, em processo de insolvência por problemas financeiros, tomaram uma atitude drástica ontem: escalaram a caixa d'água do hospital em protesto que durou próximo de 12 horas e mobilizou o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Guarda Municipal. O hospital está fechado e os 430 funcionários, em greve desde 16 de dezembro, não receberam os salários de dezembro e de janeiro, nem o 13.º salário. A Irmandade Monsenhor Guilherme, que administra o hospital, alega dívida de R$ 15 milhões e anunciou na última segunda-feira a demissão de todos os trabalhadores.
Sérgio Silva, 42 anos, e Elda Fernandes, 40 anos, escalaram a torre de 20 metros por volta das 6h30. Eles exigiam a presença do prefeito Paulo Mac Donald Ghisi para impedir o fechamento do hospital. O prefeito, porém, está em viagem a Brasília, buscando verbas para construção de um hospital regional. O presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Budel, e o ex-secretário de Saúde, Chico Brasileiro, apelaram para que os dois funcionários descessem, garantindo audiência no retorno do prefeito, na segunda-feira.
"Estamos em greve há 45 dias e ficamos todo esse tempo sem ninguém se preocupar em nos ajudar", repetia Silva. "Não é só questão do salário, é questão de emprego", endossava Elda. Os manifestantes interromperam o movimento após o compromisso de uma audiência, hoje pela manhã, pelo promotor público Fábio Gamera. Por volta das 18 horas os funcionários deixaram a torre.
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