Cerca de 30 funcionários do centro administrativo do Banco HSBC, em Curitiba, na Vila Hauer, passaram mal e tiveram sintomas de intoxicação por causa de uma desinsetização realizada no local no sábado (26), segundo informações do Sindicato dos Bancários de Curitiba. No início do expediente desta segunda-feira (28), alguns funcionários tiveram dificuldades para respirar, dor de cabeça, ardência nas vias aéreas e vômito após permanecerem no local.
O prédio fica na Avenida Marechal Floriano Peixoto, entre o terminal de ônibus do bairro e o Shopping Cidade. De acordo com o Sindicato, os números iniciais apontam que pelo menos 30 pessoas passaram mal e tiveram de ser atendidas em no centro médico da agência. Dessas, cerca de 15 foram removidas para atendimento em hospitais. O prédio da agência bancária precisou ser evacuado por volta das 10h30.
O transtorno ocorreu porque, após a desinsetização, o local não foi ventilado e o produto químico permaneceu nas salas. De acordo com Clovis Alberto Martins, comandante da brigada de incêndio do prédio, o produto deve ter acumulado no filtro do ar condicionado, e acabou se dispersando quando os funcionários ligaram tudo. "A empresa que realizou a desinsetização havia informado que após o período de duas horas, todos poderiam voltar a trabalhar. Mas o produto foi aplicado no sábado", diz.
O HSBC, por meio da assessoria de imprensa em São Paulo, informou que foram 20 funcionários que se sentiram mal. O banco ainda confirmou o atendimento pela equipe médica e o encaminhamento para hospitais da região em casos mais graves.
O HSBC informou também que vai averiguar com a empresa terceirizada que realizou o trabalho de desinsetização sobre o produto utilizado no procedimento. O prédio passará por uma inspeção nesta terça-feira (29) pela manhã e caso esteja tudo em ordem os funcionários poderão voltar ao trabalho.
Outro caso
Em março de 2008, no mesmo prédio do HSBC, cerca de 80 funcionários passaram mal após a aplicação de pesticida nas árvores do pátio. Três foram levados ao Hospital. Na época, segundo informações do Corpo de Bombeiros, a intoxicação foi provocada por um pesticida aplicado para eliminar fungos e outras pragas das árvores.
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