O empresário Nenê Constantino, dono de empresas de ônibus e um dos fundadores da companhia aérea Gol, foi preso no Distrito Federal sob acusação de mandar matar o genro, Eduardo de Queiroz, em 2008.
A assessoria de imprensa da Gol confirmou que o empresário teve prisão decretada, mas não soube informar se ele segue detido. Segundo a assessoria, Constantino não tem participação na administração da companhia aérea. O G1 entrou em contato com os advogados de Constantino e aguarda retorno.
Constantino foi preso nesta quarta-feira (15) no Fórum de Taguatinga, cidade a 30 quilômetros do centro de Brasília, quando participava de uma audiência em outro processo no qual é réu. Constantino também é acusado de mandar matar, há nove anos, o líder comunitário Márcio Leonardo. Ele era presidente de uma associação de famílias que compraram lotes em um terreno de Constantino.
A voz de prisão foi dada no fim da sessão. "Esta prisão do senhor Nenê Constantino não tem nenhuma ligação com os processos daqui de Taguatinga. Este decreto de prisão foi proferido pelo Tribunal do Júri de Brasília e veio encaminhado com a delegada para que fosse cumprido. Não tem ligação com este processo, é ligação com o processo de Brasília", explicou o promotor Bernardo Urbano Resende.
Do Fórum de Taguatinga, Constantino foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para ser examinado e depois seguiu para a carceragem da Polícia Civil.
O processo sobre a morte do líder comunitário, que corre no Fórum de Taguatinga, vai continuar em março com a audiência das testemunhas de defesa. Só então o juiz decidirá se Constantino irá a júri popular pelo assassinato do líder comunitário Márcio Leonardo.
Em maio de 2009, uma desembargadora do tribunal concedeu prisão domiciliar ao empresário, então com 78 anos, por motivos médicos. Em julho do mesmo ano, Constantino recebeu habeas corpus do tribunal.
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