Davos Embora tenha evitado comentar sobre seu futuro no governo federal, o ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio, Luiz Fernando Furlan, deu sinais de que teria realmente pedido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sair do cargo.
"Já apresentei todos meus motivos ao presidente, que tomará a decisão quando considerar apropriado", disse Furlan, que iniciou ontem sua participação no encontro anual do Fórum Econômico Mundial.
Questionado por jornalistas quais seriam esses "motivos", ele respondeu que são "de ordem familiar".
Bom humor
Exibindo muito bom humor, o ministro disse que "quanto antes o presidente tomar uma decisão (sobre o Ministério), melhor". No entanto, observou que ela não deverá ocorrer antes de meados de fevereiro.
O ministro refutou recentes reportagens publicadas na imprensa que afirmavam que teria feito exigências para permanecer no cargo.
"Em nenhum momento apresentei qualquer exigência ao presidente", disse.
Férias
Após o evento de Davos, que será encerrado no domingo, Furlan vai tirar uma semana de férias nos Estados Unidos, para visitar familiares.
Ele rebateu as interpretações de que isso sinalizaria sua permanência no ministério. "Não tem nada a ver", disse.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora